Maioria do STF vota por medidas restritivas a quem não tomar vacina contra Covid-19
Seis dos onze ministros do STF ressaltaram que obrigatoriedade do imunizante deve ser imposta por meio indireto
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Por Geovana Oliveira no dia 17 de Dezembro de 2020 ⋅ 18:20
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para que a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 seja imposta de forma indireta, a partir de sanções.
"Ninguém vai arrastar ninguém pelos cabelos para tomar vacina", disse o ministro Luiz Fux, que ainda não votou, durante o julgamento.
Seis dos onze ministros votaram a favor de medidas restritivas para quem se recusar a ser imunizado contra a Covid-19, como ser impedido de frequentar escolas e transporte público, de acordo com previsão em lei.
O plenário do STF começou a analisar hoje (17) duas ações que tratam da possibilidade de os governos federal, estaduais e municipais decidirem sobre a vacinação compulsória da população contra o coronavírus.
Votaram nesse sentido os ministros Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber. Outros cinco ministros ainda vão se manifestar.