Justiça
PGR denuncia deputado Nikolas Ferreira por injúria ao chamar o presidente Lula de "ladrão" na ONU
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Investigação sobre suposta propina da antiga Odebrecht tramitava há sete anos sem denúncia
Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou um inquérito da Operação Lava Jato contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá.
O arquivamento é mais uma derrota para a Operação Lava-Jato no STF. Na terça-feira (21), o ministro Dias Toffoli anulou decisões contra o empresário Marcelo Odebrecht e a 2ª Turma extinguiu uma pena contra o ex-ministro José Dirceu. A decisão de Fachin, contudo, não tem relação com a determinação de Toffoli.
Prorrogada pelo menos oito vezes desde que foi aberta, a investigação tramitava desde 2017, mas nunca houve denúncia formal por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR). Apenas em abril deste ano, o atual procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu o arquivamento do caso, que apurava uma suposta propina de R$ 5 milhões da antiga Odebrecht (atual Novonor).
Em sua decisão, Fachin afirmou que com a "ausência de interesse do Ministério Público", devido ao "esgotamento das linhas de investigação sem corroboração dos fatos investigados", "impõe-se deferir o pedido formulado".
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