
Justiça
Barroso diz que regular redes sociais não é censura nem afronta a outros Poderes
Três ministros já se manifestaram por mudança na lei que exige ordem judicial para a retirada de publicações; expectativa na volta da análise é por voto divergente de André Mendonça

Foto: Gustavo Moreno/Supremo Tribunal Federal
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou, na abertura do julgamento que discute a responsabilização das redes sociais, que a atuação da Corte na regulamentação dessas plataformas não representa censura nem interfere na atribuição de outros Poderes.
"Estabelecer os critérios que vão reger os casos que chegarem ao Judiciário é nosso dever e nada tem de invasão a competência dos outros Poderes e muito menos tem a ver com censura", disse Barroso. A fala foi feita no início da sessão que retomou o julgamento que vai definir como deve ser a responsabilização das plataformas digitais e empresas de tecnologia por conteúdos publicados por usuários, tendo como pano de fundo o Marco Civil da internet.
De acordo com Barroso, o STF "não está legislando" e nem definindo regulações definitivas: O Judiciário não está legislando. E muito menos regulando, em caráter geral, abstrato e definitivo as plataformas digitais
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