
Justiça
MP pede ao TCU suspensão de contrato para sala VIP de ministros do TST
Subprocurador questiona gasto de R$ 1,5 milhão com espaço e serviços exclusivos para 27 ministros no aeroporto de Brasília.

Foto: Warley Andrade/Tv Brasil
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou, na última sexta-feira (8), a suspensão imediata da sala VIP e dos serviços exclusivos destinados aos ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no Aeroporto Internacional de Brasília.
O contrato, com validade de dois anos, prevê atendimento personalizado, estacionamento privativo e escolta, a um custo superior a R$ 1,5 milhão de recursos públicos.
Na representação enviada ao TCU, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado defendeu que a contratação seja interrompida até que sejam analisadas sua economicidade, legalidade e interesse público. Ele também pediu que o caso seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para possível apuração de crimes ou atos de improbidade, caso sejam confirmadas irregularidades.
Furtado classificou o valor como “desproporcional”, especialmente porque a estrutura atenderia apenas 27 ministros. Segundo ele, o montante inclui não apenas aluguel e manutenção, mas também serviços extras, como transporte privativo e acompanhamento pessoal, sem restrição a viagens de caráter oficial.
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