
Justiça
Bolsonaro, Eduardo e Malafaia sob investigação: saiba o que esperar dos próximos dias
PF conclui investigação e PGR analisa possível denúncia

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia enfrentam diferentes estágios na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações envolvendo Bolsonaro e seu filho, indiciando ambos por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, mediante restrição aos poderes constitucionais. O julgamento de Bolsonaro está marcado para 2 de setembro. As ifnromações são da CNN.
O relatório da PF foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, que o repassou à Procuradoria-Geral da República. A Procuradoria-Geral da República (PGR) poderá apresentar denúncia, solicitar novas diligências ou arquivar o caso. Moraes também determinou prazo de 48 horas para a defesa de Bolsonaro se manifestar sobre o descumprimento de medidas cautelares, reiteração de condutas ilícitas e risco de fuga.
Já o pastor Silas Malafaia segue como investigado, sem indiciamento formal. Ele foi alvo de busca e apreensão no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e levado à delegacia da Polícia Federal, onde optou por não prestar depoimento. A PF ainda pretende ouvi-lo, mantendo a apuração em andamento. Até o momento, não há acusações formais contra ele.
A atuação recente da PF indica a possibilidade de indiciamento de Malafaia, caso novas evidências sejam reunidas. Medidas cautelares já foram impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, como a apreensão de seu celular e a proibição de deixar o país. A investigação pode resultar em denúncia formal ou ser arquivada, a depender do avanço das diligências.
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