
Justiça
Defesa de Mauro Cid diz que delator pediu para deixar Exército por falta de condições psicológicas
Os advogados, no entanto, apontam que a delação foi decisiva para a revelação de temas centrais da trama golpista

Foto: Ton Molina/STF
O delator e réu no caso do suposto plano golpista, tenente-coronel Mauro Cid, solicitou sua passagem da ativa para a reserva do Exército. A informação foi divulgada pela defesa durante o primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o advogado Jair Alves Ferreira, a saída do Exército foi pedida porque Cid "não tem mais condições psicológicas de continuar como militar". A defesa de Mauro Cid apontou ao Supremo durante as chamadas alegações finais que a colaboração teve um alto custo para o militar, provocando isolamento e tratamento de traidor.
Os advogados, no entanto, apontam que a delação foi decisiva para a revelação de temas centrais da trama golpista. O pedido foi feito há cerca de um mês e ainda não teve decisão.
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