
Justiça
Moraes mantém Bolsonaro em prisão domiciliar e alega "risco de fuga"
Defesa do ex-presidente havia pedido revogação da prisão e de cautelares no final de setembro

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (13) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para revogar a prisão domiciliar e as medidas cautelares impostas. Moraes afirmou que a decisão continua “necessária e adequada” diante do risco de fuga de Bolsonaro.
“O término do julgamento do mérito da presente Ação Penal 2668, com a condenação do réu Jair Messias Bolsonaro à pena privativa de liberdade de 27 anos e 3 meses, em regime inicial fechado, e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão domiciliar e das cautelares para garantia efetiva da aplicação da lei penal e da decisão condenatória”, afirmou o ministro.
A prisão foi decretada após o ex-presidente descumprir uma série de medidas restritivas sob a suspeita de que ele estaria conspirando contra o Poder judiciário brasileiro nos Estados Unidos, na tentativa de obstruir o processo sobre o plano de golpe.
Segundo a defesa, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro em território norte-americano não inclui Bolsonaro, o que demonstraria a ausência de indícios que justifiquem a prisão.
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