
Justiça
Cármen Lúcia determina nova notificação de Silvio Almeida no caso “MeToo”
Queixa-crime foi movida por ex-servidoras do Ministério dos Direitos Humanos

Foto: Luiz Silveira/STF
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o advogado Silvio Almeida seja novamente notificado de uma queixa-crime movida por ex-servidoras do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Ele chefiou a pasta entre janeiro de 2023 a setembro de 2024, quando foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante de denúncias de assédio e importunação sexual reveladas pelo ONG Me Too. O ex-ministro nega as acusações. Além da investigação criminal principal, que ainda está em andamento na PF (Polícia Federal) e tramita sob relatoria do ministro André Mendonça, Almeida é alvo de outro processo movido por duas ex-funcionárias do ministério.
As servidoras acusam de difamação e injúria, pois tiveram seus nomes expostos em uma "nota de esclarecimento" divulgada pelo MDHC alguns dias depois de o escândalo vir à tona. Na nota divulgada à imprensa, o ministério sugere que as duas, como gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, teriam "arquitetado" as denúncias do movimento Me Too para encobrir supostas irregularidades em uma licitação.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.

