
Justiça
Médicos dizem que Bolsonaro teve “confusão mental e alucinações” após uso de medicamento
Equipe afirma que não autorizou o medicamento e que quadro levou ex-presidente a mexer na tornozeleira; estado clínico é considerado estável

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Os médicos de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram neste domingo (23) que o ex-presidente “encontra-se estável do ponto de vista clínico”, mas relataram que, na noite de sexta-feira (21), ele “apresentou quadro de confusão mental e alucinações, possivelmente induzidos pelo uso do medicamento Pregabalina”. A equipe destacou que não tinha conhecimento nem consentiu o uso do remédio, receitado por outra profissional para “otimizar o tratamento”.
As informações foram divulgadas em comunicado após visita dos especialistas à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro segue preso preventivamente. Segundo o boletim, o remédio tem “importante interação” com outros utilizados pelo ex-presidente, como clorpromazina e gabapentina.
Durante a audiência de custódia realizada também neste domingo (23), Bolsonaro afirmou ter tido uma “certa paranoia” entre sexta e sábado e disse que isso o levou a mexer na tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Os médicos informaram que a Pregabalina foi suspensa e que não há sintomas residuais no momento.
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