Justiça
CNJ quer reduzir população carcerária com mutirão e audiências de custódia
Uma das propostas do ministro Dias Toffoli, presidente do órgão, é estimular o uso de soluções alternativas, como tornozeleiras eletrônicas
Foto: Thiago Gomes / Susipe / Agência Pará
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, quer implementar medidas para diminuir a população prisional em até 40% até setembro de 2020, quando se encerra a sua gestão.
A ideia de Toffoli é fazer o cadastro biométrico de todos os detentos do país, retomar mutirões carcerários e fortalecer as audiências de custódia para combater a superpopulação nos presídios. Uma das propostas é estimular o uso de soluções alternativas, a exemplo de tornozeleiras eletrônicas.
Segundo o Banco Nacional do Monitoramento de Prisões do CNJ, em agosto deste ano, havia 602,2 mil pessoas no cadastro nacional de presos, sem a contabilização total dos números de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Em junho de 2016, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, estimava que havia 726,7 mil detentos no Brasil.
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