Justiça
Procuradora que redigiu impeachment de Gilmar não deve mais chefiar Lava Jato
Plano mudou após mensagens revelarem procuradora atuando pelo impeachment do ministro Gilmar Mendes
Foto: Reprodução
A procuradora Thaméa Danelon, que redigiu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), Gilmar Mendes, não deve mais chefiar Lava Jato em Brasília. Segundo a colunista Mônica Bergamo, ela já tinha conversado sobre a possibilidade com o procurador-geral Augusto Aras. Ele se mostrou simpático à ideia —mas o plano mudou com a divulgação de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil que mostraram Thaméa atuando pelo impeachment do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ainda de acordo com a publicação, magistrados da corte passaram a ver a eventual nomeação dela como um desrespeito —Thaméa não assumiu a autoria da peça, mas sim redigiu o texto a pedido de um advogado, Modesto Carvalhosa.
O procurador Deltan Dallagnol também estaria com os dias contados na coordenação da Lava Jato em Curitiba –a queda dele, no entanto, ainda não é tida como certa. Aras estaria dando sinais trocados sobre a retirada de Deltan do cargo. O procurador goza de prestígio entre os colegas e retirá-lo da Lava Jato geraria desgaste.
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