Justiça
Barroso diz que "não existe caça às bruxas nem perseguição política" sobre julgamento de Bolsonaro

Faltam os votos de quatro ministros, Ricardo Lewandowski Gilmar Mendes Marco Aurélio Celso de Mello
Foto: Divulgação
Com o voto da ministra Cármen Lúcia na tarde desta quinta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria de seis votos para permitir o compartilhamento de dados sigilosos fiscais e bancários com o Ministério Público e autoridades policiais, sem as restrições defendidas pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli.
Ainda faltam os votos de quatro ministros, mas a Corte caminha para liberar investigações como a que envolve o senador Flávio Bolsonaro (sem partido). Seu nome apareceu em relatório do antigo Coaf, rebatizado de Unidade de Inteligência Financeira (UIF), por movimentações bancárias consideradas atípicas.
Até o momento, votaram sete ministros: Dias Toffoli, relator do processo, entende que os dados podem ser compartilhados, mas com limitações, como a proibição de relatórios feitos "por encomenda" dos investigadores e a ressalva de que as informações do Coaf não valem isoladamente como prova.
Alexandre de Moraes propôs que é legal o uso dos dados, sem as restrições mencionadas por Toffoli. Acompanharam Moraes: Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Faltam os votos de quatro ministros, Ricardo Lewandowski Gilmar Mendes Marco Aurélio Celso de Mello.
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