
Justiça
Operação Faroeste: irmão de chefe do MP nega 'articulação'
Hoje, na decisão que determinou a prisão da magistrada, a Procuradoria-Geral da República apontou um diálogo onde Pedro Lousado é citado

Foto: Divulgação
Advogado, Pedro Lousado, irmão da Procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado, afirmou em nota encaminhada ao Metro1 que esteve na residência da ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, para representar a defesa da magistrada durante incursão da Polícia Federal na Operação Faroeste.
"Diante da impossibilidade de comparecimento do advogado Walter Moura, que reside em Brasília, à residência da sua cliente, Desembargadora Maria do Socorro Santiago, e atendendo ao pedido dele, compareceu à residência da magistrada com o único e exclusivo objetivo de acompanhar a busca e apreensão que ali estava sendo realizada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em razão da deflagração da “Operação Faroeste”, o que é comum e inerente à atividade da advocacia. Pontua, ainda, que inexistiu qualquer articulação por parte do advogado com a Desembargadora Maria do Socorro Santiago, pois, importante que seja reforçado, ele não era e nunca foi constituído para patrocinar a sua defesa", diz, em nota.
Hoje, na decisão que determinou a prisão da magistrada, a Procuradoria-Geral da República apontou um diálogo onde Pedro é citado. "Segundo as escutas, a desembargadora Márcia Farias afirmou que a operação é uma "armação" da delegada da Policia Federal Luciana Matutino Caires, que é esposa do servidor do Tribunal de Justiça da Bahia, Igor Caires Macedo.
Leia, abaixo, a resposta completa:
DIREITO DE RESPOSTA - Operação Faroeste
O advogado Pedro Lousado, regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB/BA), em razão de notícias divulgadas em veículos de comunicação nesta data, 29 de novembro de 2019, vem a público informar que, no último dia 19, diante da impossibilidade de comparecimento do advogado Walter Moura, que reside em Brasília, à residência da sua cliente, Desembargadora Maria do Socorro Santiago, e atendendo ao pedido dele, compareceu à residência da magistrada com o único e exclusivo objetivo de acompanhar a busca e apreensão que ali estava sendo realizada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal em razão da deflagração da “Operação Faroeste”, o que é comum e inerente à atividade da advocacia. Pontua, ainda, que inexistiu qualquer articulação por parte do advogado com a Desembargadora Maria do Socorro Santiago, pois, importante que seja reforçado, ele não era e nunca foi constituído para patrocinar a sua defesa. Por fim, informa que jamais utilizou do expediente de articulação com quem quer que seja, pois desenvolve as suas atividades profissionais pautado na ética e na decência.
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