Internacional
Família acusa negligência e deve acionar Justiça após morte de brasileira durante trilha em vulcão na Indonésia

Declarações foram dadas na noite de ontem (24) em Pequim, onde Bolsonaro se encontra com o presidente chinês, Xi Jinping hoje (25)
Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro Bolsonaro chamou de "atos terroristas" os protestos no Chile, que começaram na semana passada e já deixaram 19 mortos e 535 feridos.
As declarações foram dadas na noite de ontem (24) em Pequim, onde Bolsonaro se encontra com o presidente chinês, Xi Jinping hoje (25).
Ele ainda afirmou que as tropas brasileiras têm de estar preparadas para fazer a manutenção da lei e da ordem no Brasil. Dias antes, no Japão, o presidente já havia qualificado como "bárbaros" os ataques ao metrô de Santiago e a queima de ônibus.
"Praticamente todos os países da América do Sul tiveram problemas. O do Chile foi gravíssimo. Aquilo não é manifestação, nem reivindicação. Aquilo são atos terroristas. Tenho conversado com a Defesa nesse sentido. A tropa tem que estar preparada porque ao ser acionada por um dos três Poderes, de acordo com o artigo 142, estarmos em condição de fazer manutenção da lei e da ordem", declarou o presidente.
O artigo 142 da Constituição Federal prevê que as Forças Armadas destinam-se "à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Bolsonaro ainda disse que tem "informes de possíveis reuniões de atos preparatórios para manifestações não legais", no entanto, não especificou quais são esses protestos, quem são os responsáveis e quando aconteceriam.
O presidente do Chile, Sebastian Piñera, mobilizou as Forças Armadas para reprimir as manifestações no país, o que não ocorria desde o final da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
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