
Política
Líderes do Congresso priorizam projetos econômicos e postergam pautas bolsonaristas
As pautas conservadoras mais alinhadas a Bolsonaro, como as relativas ao porte de armas e à proteção de militares ainda devem permanecer na gaveta, pelo menos no primeiro semestre deste ano

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
As pautas conservadoras mais alinhadas à ala ideológica do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), como as relativas ao porte de armas e à proteção de militares que matarem em operações de garantia da lei e da ordem (Glo) ainda devem permanecer na gaveta, pelo menos no primeiro semestre deste ano. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
A nova cúpula do Congresso, apoiada pelo Palácio do Planalto durante as eleições, está priorizando os projetos da agenda econômica do governo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), saíram com uma lista de 35 propostas em tramitação no Congresso prioritárias após uma reunião com o presidente.
"Nós temos obediência, dever e obrigação mesmo com o colégio de líderes de submeter o pleito do governo em relação a vários temas", explicou Pacheco. Até o momento, ele e Lira construíram um cronograma para tentar aprovar a reforma tributária até outubro. O presidente da Câmara também enviou a reforma administrativa para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e despachou para o Senado o marco legal do câmbio.
O presidente do Senado também deve avançar matérias do Plano Mais Brasil, composta por três PECs (Propostas de Emendas à Constituição): Emergencial, dos Fundos Públicos e do Pacto Federativo.
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