Política
Novo procurador-geral do Rio de Janeiro decide controlar apurações sensíveis no MP
Determinação afeta investigações como as de Marielle Franco e as de Carlos Bolsonaro
Foto: Divulgação/MPRJ
O novo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, decidiu controlar os desdobramentos de investigações sensíveis do Ministério Público - como o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e a investigação de corrupção contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Isso acontece enquanto reformula a atuação dos grupos responsáveis por conduzi-las. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, uma nova resolução do MP-RJ exige uma autorização expressa de Mattos para qualquer nova demanda judicial dos grupos especializados, inclusive pedidos de prisão e oferecimento de denúncias. Inicialmente, a medida valia por apenas 15 dias, mas foi estendida até abril.
A determinação afeta diretamente investigações conduzidas pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) e pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco). O Gaecc é o mais afetado neste período de transição. Dos 22 promotores, ficou apenas uma para conduzir os casos anticorrupção.
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