
Política
Campanha por 'atendimento precoce': AGU tem 72h para explicar verba a influenciadores
R$ 85,9 mil foram destinados ao cachê de 19 "famosos" contratados para divulgar a campanha em redes sociais

Foto: Reprodução
A Justiça Federal em São Paulo deu prazo de 72 horas para que a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa o governo federal na Justiça, responda a uma Ação Civil Pública que pede a devolução dos recursos pagos em janeiro pela Secretaria de Comunicação (Secom) para que influenciadores fizessem publicações em redes sociais sobre o "atendimento precoce" contra a covid-19. A informação é do UOL.
A ação, protocolada pela educadora Luna Brandão, também pede ainda a proibição de novas campanhas do tipo e a retratação pública dos influenciadores.
De acordo com reportagem da Agência Pública, o dinheiro veio da campanha publicitária "Cuidados Precoces Covid-19", com verba de R$ 19,9 milhões. Desse montante, R$ 85,9 mil foram destinados ao cachê de 19 "famosos" contratados para divulgar a campanha em redes sociais. Entre eles, havia quatro influenciadores, que dividiram um total de R$ 23 mil para defender o "atendimento precoce".
Em decisão expedida na segunda-feira (5), a juíza Ana Lucia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, deu 72 horas para que a AGU se manifeste sobre o conteúdo da ação. Procurado pelo UOL, o órgão respondeu apenas que "a AGU ainda não foi citada".
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