
Política
Agentes da PF dizem que é possível administrar corte de R$ 133 milhões
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), entidade que representa os agentes da corporação em todo o país, afirmou nesta terça-feira (5), através de nota, que o corte de R$ 133 milhões no orçamento da Polícia Federal para o ano de 2016, realizado pelo governo federal, pode ser administrado internamente com medidas de gestão, como a “racionalização de gastos” e "eliminação da burocracia". [Leia mais...]

Foto: Michel Filho / Extra
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), entidade que representa os agentes da corporação em todo o país, afirmou nesta terça-feira (5), através de nota, que o corte de R$ 133 milhões no orçamento da Polícia Federal para o ano de 2016, realizado pelo governo federal, pode ser administrado internamente com medidas de gestão, como a “racionalização de gastos” e "eliminação da burocracia". De acordo com o G1, o comunicado emitido pela assessoria de imprensa da entidade contradiz uma nota divulgada na semana passada, pela Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), que acusou o governo federal de, com o corte orçamentário, estar promovendo o "desmonte" da corporação. O redução no orçamento da PF foi anunciada em dezembro, quando o Congresso Nacional aprovou o Orçamento da União para 2016. “Para o presidente da federação Luís Antônio Boudens, não é necessária a autonomia financeira e orçamentária da Polícia Federal para manter a efetividade das operações, mas sim a racionalização de gastos e a eliminação da enorme burocracia”, ressaltou a Fenapef em sua nota.
Porém, na carta enviada na última semana ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, 28 delegados federais associados à ADPF afirmaram que os cortes no orçamento da Polícia Federal irão gerar a diminuição de investigações e um “grave e nítido” desmonte da corporação. O Ministério da Justiça, por sua vez, classificou de “injusta e absurda” a carta da ADPF. Nesta segunda-feira (4), a pasta informou que negocia com o Ministério do Planejamento a liberação de créditos suplementares para repor o corte de R$ 133 milhões no orçamento da Polícia Federal em 2016.
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