Política
Assessor de Bolsonaro é indiciado por gesto de apologia ao racismo
Pena pode ser de um a três anos de prisão, além de uma multa; MPF do DF pode apresentar denúncia ou pedir arquivamento do caso
Foto: Reprodução
A Polícia Legislativa do Senado determinou, nesta terça-feira (3), o indiciamento do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, após a investigação sobre um gesto feito durante uma sessão plenária concluir que ele faz apologia ao racismo.
O crime se enquadra no artigo de lei que trata de crimes de preconceito de raça ou de cor. A pena pode ser de um a três anos de prisão, além de uma multa. A partir da decisão, o Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal (DF) apresentará uma denúncia contra o assessor ou pedirá o arquivamento do caso.
Na ocasião, Martins estava acompanhando o antigo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em uma sessão no Senado. Logo no início, o assessor fez um gesto com a mão direita, juntando os dedos indicador e polegar, com os outros três levantados. Em uma publicação do Twitter, ele afirmou que estava apenas ajeitando a lapela do terno. O gesto é conhecido nos Estados Unidos como um símbolo de ódio empregado por militantes de extrema-direita, supremacistas brancos.
Após a ação ter sido denunciada pelo líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP), que ao ver a cena, pediu a expulsão de Filipe Martins do prédio do Senado, Pacheco solicitou que a Polícia Legislativa identificasse o fato apontado para decidir providências.
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