Política
Em depoimento à CPI, ministro da CGU rebate acusações de prevaricação
Wagner Rosário negou irregularidades envolvendo a Precisa Medicamentos
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
O ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, rebateu nesta terça-feira (21), em depoimento à CPI da Covid, as acusações de que tenha prevaricado em relação a irregularidades envolvendo a Precisa Medicamentos e sobre a atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria.
Rosário disse que apenas teve conhecimento de dados referentes à Precisa Medicamentos em julho.
Ao falar sobre a convocação de Rosário, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), acusou o ministro de ter prevaricado. A fala se deu após o lobista Marconny de Faria ter dito que foi alvo de uma operação, por irregularidades no Instituto Evandro Chagas, no Pará, da qual a CGU participou.
"A CGU, do Wagner Rosário, participou dessa coisa. Teve acesso a tudo isso e a todas essas informações. Então, Wagner Rosário é um prevaricador, tem que vir aqui, mesmo porque, como ele sabia que o Roberto Dias estava operando dentro do ministério e não tomou providência?", disse Aziz em sessão na semana passada.
"O Wagner Rosário tem que explicar não as operações que ele fez, é a omissão dele em relação ao Governo Federal. Tem que vir, mas não tem que vir aqui para jogar para a torcida não. Ele vai jogar aqui é no nosso campo, e o Wagner Rosário, que tinha acesso a essas mensagens desde 27 de outubro, ele é um prevaricador; fecha aspas", completou.
Wagner Rosário afirmou que a operação que teve como alvo o lobista corre em segredo de Justiça. Que as informações colhidas, para não atrapalhar os trabalhos, ficam a cargo apenas dos servidores envolvido, para evitar vazamentos. Por isso ele não tinha conhecimento.
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