Política
Prevent distribuiu kit-Covid como alternativa mais barata e por falta de leitos de UTI, diz advogada
Bruna Morato relatou à CPI que profissionais eram obrigados a prescrever medicamentos sem eficácia
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A advogada Bruna Morato, que representa médicos da Prevent Senior, confirmou em depoimento à CPI da Covid que o número de leitos em UTI nos hospitais da rede não era suficiente, o que teria levado a empresa a adotar o "tratamento precoce" como alternativa mais barata às internações.
Em seu relato, a advogda também disse que profissionais eram obrigados a prescrever o chamado kit-Covid, com medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento do coronavírus. Ela afirmou que os kits vinham lacrados e mesmo a receita já estava pronta.
Bruna Morato afirma que o lema da Prevent Senior, lealdade e obediência, é incompatível com a autonomia médica.
"O kit vinha lacrado, com instrução de uso, eu não tenho como falar para meu cliente que está exercendo a função de forma autônoma", afirmou.
Assista ao vídeo com trecho de depoimento da advogada:
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