
Política
Marcos Olsen assume comando da Marinha; solenidade não contou com presença do antecessor no cargo
O almirante Garnier Santos não compareceu ao evento, mas enviou uma mensagem lida por seu assessor

Foto: Reprodução
O almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, nesta quinta-feira (5), foi empossado como comandante da Marinha do Brasil. A solenidade ocorreu no Clube Naval, em Brasília. A cerimônia foi presidida pelo Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro.
Olsen foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Naval, sem a presença do seu antecessor, o almirante Garnier Santos, que enviou apenas uma mensagem protocolar através de seu assessor. Em transmissões de cargos dentro das demais Forças, outros antecessores marcaram presença nas solenidades de posse.
No entanto, a falta de Garnier no evento já era esperada pela postura adotada pelo almirante, que não prestou continência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e era considerado o mais próximo do ex-chefe de Estado, Jair Bolsonaro (PL), entre os comandantes da Forças Armadas.
Apesar do mal-estar gerado pela ausência de Garnier, o ministro da Defesa, que presidiu o evento, apostou em manter um discurso pacífico. Durante o momento em que as autoridades como o general Fernando Azevedo e Silva e Raul Jungma, Múcio repetia que agora tudo “estava em paz”.
Durante o discurso de agradecimento de Olsen, além do presidente Lula, o ministro José Múcio também foi citado, seguido de um juramento de lealdade pela Marinha do Brasil.
“Por feito da justiça expresso aqui notória gratidão ao presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, pelo apanágio [privilégio] ao me nomear comandante da Marinha. Ao ministro da Defesa, José Múcio, pela honra e o agraciamento para indicação para o cargo, asseverando-lhe a minha lealdade, comprometimento, disponibilidade e diligência na condução da força naval para defesa dos interesses do Brasil no mar e hidrovias”.
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