
Política
Líder do DEM no Senado aciona PGR contra Dilma por visita a Lula
Foi protocolada na segunda-feira (7) pelo líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que ela investigue se a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, incorreram em crime de improbidade administrativa por terem utilizado a estrutura do Estado para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último fim de semana, em São Paulo. [Leia mais...]

Foto: Agência Senado
Foi protocolada na segunda-feira (7) pelo líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que ela investigue se a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, incorreram em crime de improbidade administrativa por terem utilizado a estrutura do Estado para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último fim de semana, em São Paulo.
Dilma e Wagner usaram aviões, helicópteros, segurança e outros serviços custeados pela União para visitar o ex-presidente Lula, por tere sido alvo da 24ª fase da Operação Lava Jato. Caiado considera que, ao fazer isso, os dois misturaram suas funções institucionais com uma atividade inteiramente privada.
“Está claro que ela realmente abusou de suas prerrogativas. Tendo reconhecimento do crime de improbidade, nós encaminharemos na Câmara dos Deputados um processo por crime de responsabilidade que está previsto na Constituição brasileira”, afirmou Caiado, que estava acompanhado pelo líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM).
Caiado também criticou a presidenta por ter ido visitar Lula, na condição de chefe de Estado, após o ex-presidente “fazer declarações afrontosas à Justiça brasileira, atacando políticos da oposição, a imprensa, o Ministério Público, a Polícia Federal”. Para ele, nesse caso, Dilma deveria ter ido por conta própria e arcando com os custos da viagem.
“Outro ponto é a presença dela na varanda com o presidente Lula, cumprimentando as pessoas que estavam ali. Isso é um fator estimulador àquilo que foi pregado pelo Lula, ou seja, o enfrentamento, a luta de classes, a desobediência civil, o desrespeito às normas jurídicas do país”, completou Caiado.
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