
Política
Lula defende pacifismo e afirma que Ucrânia é "grande vítima da guerra"
O presidente também declarou que o Brasil condena a Rússia por invadir o espaço territorial ucraniano

Foto: Reprodução/Joédson Alves/Agência Brasil
Ao comentar sobre a guerra na Ucrânia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o país é a "grande vítima" do conflito contra a Rússia. A declaração foi feita pelo mandatário durante uma entrevista condedida por ele ao canal de notícias português RTP, neste sábado (22).
O presidente optou por continuar na defesa do pacifismo, mas aproveitou o momento para pontuar que o governo brasileiro não está "dividido" e reconhece os erros de Moscou.
"Há uma posição muito clara: o Brasil condenou a Rússia por invadir o espaço territorial da Ucrânia, ponto", explicou Lula. "O que o Brasil não quer é se alinhar a guerra. O Brasil quer se alinhar a um grupo de países que precisa trabalhar para construir a paz."
Além disso, o petista também fez questão de explicar uma fala que havia feito a respeito da participação de outros países na guerra. "Nós nunca pedimos para que a Europa e os Estados Unidos tivessem outro comportamento. O que nós queremos é que eles também comecem a falar em paz”, afirmou.
“Se todo mundo se envolve diretamente na guerra, a pergunta que eu faço é a seguinte: quem é que vai conversar sobre paz? Quem é que vai conversar com os governos que estão em guerra para discutir a paz? Quem é que vai dar esse passo?”, concluiu.
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