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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Janela partidária mexeu com 32% Câmara Municipal de Salvador; veja mudanças

Política

Janela partidária mexeu com 32% Câmara Municipal de Salvador; veja mudanças

Três partidos que não tinham representação na Câmara Municipal passaram a ter após a janela partidária

Janela partidária mexeu com 32% Câmara Municipal de Salvador; veja mudanças

Foto: CMS/Reginaldo Ipê

Por: Metro1 no dia 08 de abril de 2024 às 16:43

Com o fim do prazo da janela partidária no último sábado (6), 14 ou 32% dos 43 vereadores da Câmara Municipal de Salvador (CMS) mudaram de partido. Das 21 siglas, em apenas 9 não teve mudança. A janela partidária é um período de 30 dias, neste ano aconteceu entre 7 de março a 5 de abril, em que vereadoras e vereadores podem trocar de sigla sem prejuízo ao mandato. Ela acaba funcionando como um importante mecanismo para as articulações das eleições. 

União Brasil, partido do prefeito Bruno Reis (União) permanece com a maior bancada da Casa, com um total de seis vereadores (Cátia Rodrigues, Claudio Tinoco, Duda Sanches, Kiki Bispo, Paulo Magalhães Júnior e Marcelle Moraes). A mudança, no entanto, aconteceu com o retorno de Marcelle Moraes, que deixou a Sustentabilidade e Resiliência. Com seu retorno na última sexta-feira, o correligionário Orlando Palhinha volta para a suplência. Já Alberto Braga, que era do Republicanos, se filiou ao União, mas também voltou para a suplência, com o retorno de Luiz Carlos, que deixou a Secretaria Municipal de Infraestrutura e retomou sua cadeira na CMS.
O Republicanos perdeu Alberto Braga, mas ganhou outros dois filiados: Alfredo Mangueira (ex-MDB), Leandro Guerrilha (ex-PP), que se somam a Ireuda Silva, Julio Santos e Luiz Carlos. A sigla saiu então de quatro vereadores para cinco.

Já o PP, que tinha seis vereadores, perdeu três (Leandro Guerrilha, Roberta Caires e Sabá) e ganhou um (Sidninho), reduzindo a bancada para quatro cadeiras: George Gordinho da Favela, Maurício Trindade, Sandro Bahiense e Sidninho (ex-Podemos). Por sua vez, o PDT tinha dois, perdeu um (Randerson Leal), mas ganhou dois, aumentando para três: Anderson Ninho, Débora Santana (ex-Avante) e Roberta Caires (ex-PP).
No MDB houve uma espécie de dança das cadeiras. O vereador Joceval Rodrigues (ex-Cidadania) se filiou ao partido, enquanto Alfredo Mangueira seguiu para o Republicanos. No PDT, de onde Randerson Leal saiu para se filiar ao Podemos, ficou apenas Anderson Ninho.

PMB, DC e PRD (junção do Patriota e PTB), que não tinham representação, passaram a ter. Átila do Congo deixou o Patriota filiou-se ao PMB; Dr. José Antônio (ex-PTB) e Fábio Souza (ex-Solidariedade) passaram a integrar a bancada do PRD; e  Toinho Carolino (sem partido), Marcelo Maia (ex-PMN), Ricardo Almeida (ex-PSC) e Sabá (ex-PP) agora representam o DC.

Não houve mudança

PT e PSDB mantiveram seus quatro vereadores. O partido do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula permanece com Arnando Lessa, Marta Rodrigues, Suíca e Tiago Ferreira na CMS. Já os tucanos seguem sendo representados por Carlos Muniz, Cris Correia, Daniel Alves e Téo Sena. 

PCdoB e PL também não tiveram movimentos e seguem, cada um, com dois vereadores: Augusto Vasconcelos e Hélio Ferreira no Partido Comunista do Brasil, e Alexandre Aleluia e Isnard Araújo no Partido Liberal. PV, PSD, Psol e PSB seguem com apenas um vereador cada: André Fraga, Edvaldo Brito, Laina Pretas e Silvio Humberto, respectivamente.