
Política
Ministro do STF homologa delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez
O acordo de delação premiada de Otávio Mesquita de Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, e de Flávio Barra, ex-executivo da empresa, foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. [Leia mais...]

Foto: André Coelho/Agencia O Globo
O acordo de delação premiada de Otávio Mesquita de Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, e de Flávio Barra, ex-executivo da empresa, foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Nessas delações, os executivos dizem que a empresa pagou propina em forma de doações legais para as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (7), pelo jornal Folha de São Paulo e confirmadas pela TV Globo.
Segundo a reportagem, a origem da propina era de obras superfaturadas da Petrobras e do setor elétrico, e o esquema de pagamentos ganhou maior escala a partir das obras da usina de Belo Monte. Entre as obras listadas com pagamento de propina estão estádios da Copa do Mundo: o Maracanã, no Rio, a Arena Amazônia, em Manaus, e o Mané Garrincha, em Brasília.
A Andrade Gutierrez entregou uma planilha em que detalha as doações vinculadas à participação da empreiteira em contratos de obras públicas, diz a Folha. Já a Globo confirmou que as delações dos executivos da Andrade Gutierrez vão indicar que a propina revestida de doação legal foi para outras campanhas do PT e também do PMDB nos anos de 2010, 2012 e 2014.
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