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Neto revela jantar com Temer: “Consciente que não dá para seguir esse modelo"

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Neto revela jantar com Temer: “Consciente que não dá para seguir esse modelo"

Deixando claro que tenta reforçar a sua articulação política em busca de apoio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) recebeu lideranças políticas em um jantar na noite da última quinta-feira (14). Entre os convidados, estava o prefeito de Salvador, ACM Neto, que em entrevista à Rádio Metrópole nesta sexta-feira (15), comentou a votação do impeachment no domingo (17) e a possibilidade de Temer assumir [Leia mais...]

Neto revela jantar com Temer: “Consciente que não dá para seguir esse modelo"

Foto: Reprodução/FIESP

Por: Bárbara Silveira e Gabriel Nascimento no dia 15 de abril de 2016 às 09:11

Deixando claro que tenta reforçar a sua articulação política em busca de apoio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) recebeu lideranças políticas em um jantar na noite da última quinta-feira (14). Entre os convidados estava o prefeito de Salvador, ACM Neto, que em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (15), comentou a votação do impeachment no domingo (17) e a possibilidade de Temer assumir o poder.

“O vice presidente tem manifestado quais são os seus pensamentos a respeito do Brasil. Uma coisa que chama a atenção é que ele está consciente que não dá pra seguir esse modelo que existe hoje se não não terá superação da crise. Questões de nomes que a gente vê na imprensa, não passa de especulação. Seria uma irresponsabilidade da parte dele”, disse.

Segundo Neto, apesar disso, ainda não é hora de “colocar os carros na frente dos bois” quando o assunto é a presidência da República. "Não só o vice presidente, mas as pessoas que estão ao lado dele têm a responsabilidade de não colocar o carro na frente dos bois. Depois da votação que será inevitável que comece a discutir o que será do Brasil e do governo federal caso a presidente seja afastada. Mas não se fala em nomes, muito pelo contrário. Caso haja o afastamento da presidente, sem duvida alguma vai ser preciso um diálogo amplo, deixando de lado interesses pontuais, questões e divergências partidárias para fazer com que o Brasil supere esse momento de crise acertando o dia a dia do cidadão”, afirmou.