
Política
Governo passa a classificar aplicativos e cria nova faixa etária indicativa para 6 anos
A medida também amplia o alcance da classificação indicativa, permitindo que todos os tipos de aplicativos passem a receber essa avaliação

Foto: Canva imagens
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou nesta quarta-feira (15) uma portaria que inclui uma nova faixa etária indicativa, voltada para crianças a partir de 6 anos, aplicável a conteúdos audiovisuais e aplicativos de celular.
A medida também amplia o alcance da classificação indicativa, permitindo que todos os tipos de aplicativos passem a receber essa avaliação. Hoje, a classificação começa em “livre” e segue para 10 anos, 12 anos, 14 anos, 16 anos e 18 anos. A portaria introduz a faixa de 6 anos, que ficará entre “livre” e 10 anos. A classificação de um produto nessa faixa vai apontar que ele não é indicado para crianças menores de 6 anos.
O ministro Ricardo Lewandowski disse que, no Brasil, o desenvolvimento de crianças e adolescentes é marcado por violência, inclusive no ambiente virtual. “O nosso objetivo é criar mecanismos que contribuam para criação de ambiente mais seguro e respeitoso para criançasbrasileiras”, disse Lewandowski.
Na regra anterior, apenas produtos audiovisuais, como filmes e jogos, além de aplicativos que oferecem acesso a conteúdo audiovisual, estavam submetidos à classificação. Com essa medida, o ministério pretende oferecer aos pais e responsáveis um alerta sobre potenciais riscos para crianças e adolescentes no ambiente digital.
A classificação vai atingir, por exemplo, aplicativos que permitam contato de menores com adultos desconhecidos, ou então a interação com Inteligência Artificial.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.