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Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025

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Wagner classifica como “exagerada” reação de Alcolumbre à indicação de Jorge Messias ao STF

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Wagner classifica como “exagerada” reação de Alcolumbre à indicação de Jorge Messias ao STF

Líder do governo afirma que decisão sobre manter ou adiar a votação no Senado ainda está em discussão no Planalto

Wagner classifica como “exagerada” reação de Alcolumbre à indicação de Jorge Messias ao STF

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Por: Metro1 no dia 01 de dezembro de 2025 às 17:23

Atualizado: no dia 01 de dezembro de 2025 às 17:58

O líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT), classificou como "exagerada" a reação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, à indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal. A declaração ocorreu antes da solenidade na Assembleia Legislativa da Bahia, onde o secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Sodré, enteado de Wagner, recebeu a Comenda 2 de Julho.

"Ele estava numa torcida, como muitos senadores estavam, pelo senador Rodrigo Pacheco. Mas a opção é do presidente da República. O presidente da República já tinha escolhido o ministro Zanin, o ministro Dino e agora escolheu o chefe da AGU, que seguramente é uma pessoa de reputação elevada, tem muito saber jurídico, atendeu à presidenta Dilma, agora atende ao presidente Lula. E a reação do presidente da Casa, na minha opinião, foi uma reação exagerada", disse Wagner nesta segunda-feira (1º).

Alcolumbre vem subindo o tom contra o governo desde a indicação de Messias e tem atuado pela rejeição do indicado do presidente na sabatina no Congresso. Por enquanto, a sabatina está marcada para dia 10 de dezembro, mas Wagner revelou que o presidente Lula ainda não decidiu se manterá a data. Segundo o senador baiano, há parlamentares no Congresso que defendem adiar a votação para “esfriar” o clima político.

"Espero que tudo corra com normalidade, estou pedindo voto [a favor de Messias]. Porque, inclusive, quando houve a indicação do ministro André Mendonça e do ministro Caio Nunes Marques pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, eu defendi [...] se é uma prerrogativa do presidente, eu só vejo sentido na rejeição se um dos quesitos exigidos na norma, saber jurídico e libado a reputação, não for cumprido. Não se trata de uma eleição, é uma indicação do presidente [...] não estamos numa disputa entre Jorge Messias e Rodrigo Pacheco. Houve uma indicação, a sabatina é para conferir se aquela pessoa indicada tem o saber", complementou.