
Política
"Verdade prevaleceu”, diz Moraes após EUA retirarem sanções
Nome do ministro foi excluído da Lei Magnitsky após atuação da diplomacia brasileira .

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (12) que a “verdade prevaleceu” após o governo dos Estados Unidos retirar as sanções econômicas impostas contra ele com base na Lei Magnitsky. As medidas também atingiam sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, e a empresa Lex – Instituto de Estudos Jurídicos, ligada à família do ministro.
A declaração foi feita durante o lançamento do canal SBT News, em São Paulo, evento que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Moraes agradeceu a atuação da diplomacia brasileira e disse que, desde o início, acreditava que as sanções seriam revertidas assim que as autoridades norte-americanas tivessem acesso às informações completas sobre o caso.
Segundo o ministro, a revogação das medidas simboliza uma vitória institucional. Ele afirmou que o Judiciário brasileiro “não se curva a ameaças ou coações” e seguirá atuando com independência, imparcialidade e coragem. Para Moraes, o episódio reforça a soberania nacional e a solidez democrática do país.
As sanções haviam sido aplicadas em julho deste ano após articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, em reação a decisões do STF envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da repercussão política, as medidas tiveram efeito prático limitado, já que Moraes não possui bens, contas bancárias ou atividades financeiras em território norte-americano.
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