
Política
Lava Jato: MPF pede suspensão dos direitos políticos de Cunha por 10 anos
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná protocolou ação civil pública de improbidade administrativa contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta segunda-feira (13). De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o peemedebista foi beneficiário direto do esquema de corrupção instalado na Diretoria Internacional da Petrobras. [Leia mais...]

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná protocolou ação civil pública de improbidade administrativa contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta segunda-feira (13). De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o peemedebista foi beneficiário direto do esquema de corrupção instalado na Diretoria Internacional da Petrobras.
A força-tarefa solicitou a suspensão dos direitos políticos de Cunha por 10 anos e a perda do enriquecimento ilícito de US$ 5.762.679,66. Ainda segundo o MPF, embora ele tenha prerrogativa de foro por ser deputado federal, o processo e o julgamento de atos de improbidade tramitam em primeira instância. A ação foi encaminhada para a 6ª Vara Cível da Justiça Federal do Paraná. O juiz federal substituto Augusto Cesar Pansini Gonçalves vai analisar o caso.
Os investigadores afirmam que Eduardo Cunha utilizou o mandato de deputado para manter esquema de corrupção e, assim, poder obter vantagens ilícitas. O MPF sustenta que Cunha desvirtuou a "finalidade da função parlamentar para atender interesses espúrios particulares, comprometendo a imagem da Câmara dos Deputados".
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