
Política
"Está desinformado ou quer enganar", diz ex-secretário sobre governador
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (3), o ex-secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro (PSDB) rebateu as declarações do governador Rui Costa (PT), que falou em perseguição da gestão municipal ao citar a construção de passarelas que dão acesso às estações do metrô. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Durante entrevista a José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (3), o ex-secretário de Urbanismo de Salvador, Silvio Pinheiro (PSDB) rebateu as declarações do governador Rui Costa (PT), que falou em perseguição da gestão municipal ao citar a construção de passarelas que dão acesso às estações do metrô. Para Rui, propositalmente, a prefeitura demorou para liberar os alvarás para o Estado.
Por sua vez, o ex-secretário questionou a veracidade da informação passada pelo governador. "Tomo como surpresa. Fico a me perguntar se o governador não está recebendo informações de seus secretários ou está tentando enganar a população com informações inverídicas", disparou. "Desde o início da gestão, em 3 meses, quando assumimos, o prefeito desatou o nó e resolveu a questão. Renunciamos receitas decorrentes de ISS [Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza] pra viabilizar a obra. A Sucom sempre buscou licenciar o mais rapido possível os equipamentos", acrescentou.
Silvio classificou alguns projetos de passarelas como "desastrosos" e atribuiu a isso alguma lentidão no processo dos alvarás. "O primeiro apresentado pela CCR e pelo governo para o canteiro central da Av. Paralela não contemplava nem retornos, nem vegetação. Aí precisamos, de fato, apertar, exigir reparos no projeto. Tudo isso levou muito tempo. Nosso principal objetivo sempre foi melhorar a cidade, sempre teve nosso apoio pra acontecer", acrescentou.
"A CCR e o Governo queriam colocar passarelas em desarcordo, por isso essas passarelas tiveram o projeto modificado. Sempre tivemos um diálogo franco. As dificuldades e as demandas sempre foram discutidas com o secretário Carlos Martins, o chefe da Casa Civil, Bruno Dauster", disse. "Um projeto desse de passarela, gira em torno de 4 meses, se estiver tudo ok, o que não foi o caso. Você tem intervenções, não pode simplesmente colocar passarela. Tem que ver o que está embaixo, porque você pode quebrar uma tubulação de esgoto, como aconteceu recentemente, uma obra do governo, que rompeu uma adutora da Embasa e prejudicou a cidade", concluiu.
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