Política
CCJ impõe nova derrota ao Planalto no Senado e derruba decretos de Lula sobre terras indígenas

O impeachment de Dilma Rousseff (PT) foi aprovado, na última quarta-feira (31). Após o resultado de 61 votos a 20 no plenário do Senado Federal, grupos a favor da petista e contra Michel Temer (PMDB), empossado presidente, se manifestaram em diversas cidades do país. [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira / Metropress
O impeachment de Dilma Rousseff (PT) foi aprovado, na última quarta-feira (31). Após o resultado de 61 votos a 20 no plenário do Senado Federal, grupos a favor da petista e contra Michel Temer (PMDB), empossado presidente, se manifestaram em diversas cidades do país. Para o ex-ministro do governo Dilma, Jaques Wagner, em Salvador, 70% da população condena o impeachment.
Durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (2), Wagner disse também que a política brasileira "está muito desorganizada". "Nós tivemos problemas de relacionamento político com o congresso. Quem tava esperando chegar, viu a oportunidade. No Mensalão, tentaram tirar Lula do poder, ele não aceitou e disse: 'me encontre na rua'. Dilma tinha dificuldade realmente. Hoje está cada dia mais difícil, hoje temos 40 partidos, temos que acabar com venda de tempo de televisão. Não existe isso, os países mais desenvolvidos têm seis partidos. Há um processo de degradação da classe política brasileira. Eu chamo atenção da população".
Wagner falou também sobre Dilma e considerou que ela tinha um "jeitão duro e intransigente". "Ela é controladora, eu chamo atenção que, no tempo do governo militar eram dois partidos, hoje tem 40 e pedido de mais 10 para entrar, não tem, presidente que organize isso. Eu acho que esse processo agora ameaça. Os caras deram rasteira até na presidente, o vice estava tramando, um Zé Alencar com Lula, eu duvido que ele fizesse. Ele foi artífice disso tudo".
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