
Política
"O que não avançou em três anos, avançou em três meses", diz Neto sobre BRT
Após a assinatura do contrato para a liberação dos recursos do primeiro trecho do BRT de Salvador, nesta sexta-feira (16), o prefeito e candidato à reeleição ACM Neto (DEM), criticou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que teria dificultado o avanço do projeto na capital baiana. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Após a assinatura do contrato para a liberação dos recursos do primeiro trecho do BRT de Salvador, nesta sexta-feira (16), o prefeito e candidato à reeleição ACM Neto (DEM), criticou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que teria dificultado o avanço do projeto na capital baiana. "Perdi as contas de quantas vezes fui a Brasília para tratar disso. Tivemos muito discurso, muita promessa e nada de concreto", disse.
Elogiando o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, o democrata afirmou: "O que não avançou em três anos, avançou em três meses. Geddel é parceiro de todas as horas da cidade de Salvador e já deu provas disso. Ele mostra como atua em Brasília quando lhe é dada a oportunidade. Não houve uma vez que fui a Brasília e não tenha ido ao gabinete de Geddel. É um parceiro e foi fundamental (...) Eu, longe de querer polemizar ou politizar. Posso dizer que com Geddel em Brasília conseguimos resolver em 3 meses o que se arrastou por 3 anos. A ex-presidente prometeu, fez muito discurso. Foi cobrada por você, inclusive, e as coisas não aconteceram. Agora é concreto, está aqui. Os fatos falam muito mais que milhares de palavras. As palavras poderiam parecer algum tipo de provocação política. A fotografia da assinatura com a Caixa e a presença de Geddel fala por se só”, acrescentou.
obras da primeira fase do BRT de Salvador. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (16), o democrata se negou a falar de uma possível “má vontade” da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o repasse de verbas para o BRT, mas disse “trabalhar com fatos” e atribuiu ao ministro Geddel Vieira Lima a solução para o imbróglio.
Neto destacou ainda as dificuldades para levar o projeto adiante. "Comecei as tratativas do BRT no começo da minha gestão. Depois, passamos a responsabilidade do metrô para o governo [Rui]. Depois, vieram as manifestações de rua e o governo reuniu os prefeitos para anunciar que ia avancar no PAC da mobilidade urbana. Depois a ex-presidente [Dilma] esteve aqui e viabilizou o BRT, depois passaram três anos e não foram três anos faceis", finalizou.
Ainda de acordo com o democrata, "a prefeitura vai dialogar com o governo do estado para implantar os corredores do BRT na Avenida 29 de Março e na Avenida Gal Costa". Com o primeiro trecho, uma viagem entre a Lapa e o Iguatemi deve acontecer em 16 minutos.
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