Política
Cunha agiu de forma "intempestiva" ao romper com Dilma, diz Afonso Florence
O deputado federal Afonso Florence (PT) avaliou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (20), a situação de governabilidade do governo da presidente Dilma Rouseff (PT), após o rompimento do presidente Eduardo Cunha (PMDB).
Foto: Câmara dos Deputados
O deputado federal Afonso Florence (PT) avaliou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (20), a situação de governabilidade do governo da presidente Dilma Rouseff (PT), após o rompimento do presidente Eduardo Cunha (PMDB). "Ele (Cunha) reage de uma forma, na minha opinião, intempestiva, porque todo gestor público investigado tem que se submeter a responsabilidade pública de apresentar esclarecimentos, de apresentar a sua defesa, o direito de defesa é universal na democracia no estado de direito. O presidente da Câmara reage como se coubesse a presidente impedir que ele fosse investigado, quando segundo o procurador-geral (Rodrigo Janot), há indícios de participação em decorrência de um delator acusá-lo", comentou.
"Ele vai ter que defender das acusações, eventualmente aparecendo prova, tanto para ele quando pra qualquer partido público, qualquer um tendo prova pela inocência deve ser inocentado, pela culpa, deve ser indiciado, e assim deve ser com ele também", defendeu. Florence argumenta que o presidente da Câmara já agia como oposição antes mesmo de tornar oficial a separação com o governo petista. "O presidente Eduardo Cunha, antes mesmo de se colocar como oposição, procedeu de uma forma que não ajudou na recuperação da economia", defendeu.
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