
Política
Moro não pode julgar ação de Cunha antes de prestar explicações; entenda
Nesta quarta-feira (22), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, proibiu que o juiz Sérgio Moro encaminhe informações exigidas pelo tribunal a respeito do processo que cita pagamento de propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), antes da ação ser julgada.[Leia mais...]

Foto: Augusto Dauster/Ajufe
Nesta quarta-feira (22), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, proibiu que o juiz Sérgio Moro encaminhe informações exigidas pelo tribunal a respeito do processo que cita pagamento de propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), antes da ação ser julgada. No último dia 16, Cunha foi acusado de pedir US$ 5 milhões de propina ao delator da Operação Lava-Jato, Júlio Camargo.
O presidente do Supremo determinou, ainda, que Moro tem de enviar esclarecimentos, em um prazo de dez dias, sobre a reclamação de Cunha, onde relata que o juiz teria ferido a constituição ao tentar investigar um deputado. De acordo com a Folha de S. Paulo, após ser procurado pessoalmente por Cunha, Lewandowski quer avaliar se houve alguma irregularidade por parte do magistrado.
A partir do dia 29 a ação tocada por Moro deve estar disponível para que o juiz decida se condena ou absolve os quatro acusados: o doleiro Alberto Youssef, Júlio Camargo, Fernando Baiano e o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
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