
Política
“Mão de obra tem que ser nossa”, diz Rui em negociação com chineses no Carnaval
As empresas chinesas que estão em negociação com o Governo do Estado para investir em projetos estruturantes, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), o Porto Sul e a ponte Salvador-Itaparica, terão que utilizar mão de obra local durante a construção dos equipamentos. [Leia mais...]

Foto: Pedro Moraes/GOVBA
As empresas chinesas que estão em negociação com o Governo do Estado para investir em projetos estruturantes, como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), o Porto Sul e a ponte Salvador-Itaparica, terão que utilizar mão de obra local durante a construção dos equipamentos. A condição foi colocada pelo governador Rui Costa à comitiva de executivos chineses durante a apresentação do Carnaval ao grupo, na noite desta segunda-feira (27), no circuito Dodô (Barra-Ondina). "No início da nossa conversa, já tinha dito a eles que o modelo utilizado na África, com 100% de aproveitamento da mão de obra chinesa, não nos interessa", disse Rui.
Para o governador, “eles podem até trazer especialistas, porque têm tecnologia e conhecimento quem podem servir de aprendizado para nossos engenheiros e técnicos, mas a maior parte da mão de obra tem que ser nossa”. Ainda segundo Rui, os empresários chineses estão convictos de participar da licitação da Fiol, que o governo federal prevê lançar edital, "no mais tardar em julho deste ano", para o trecho de Caetité até Ilhéus, e depois, do restante, até a divisa da Bahia. "Até o fim deste ano, teremos o início das obras da Fiol e do porto", afirmou.
O governador também informou que já estão agendadas reuniões no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, inclusive para discutir a construção da ponte Salvador-Itaparica, projeto em estudo aprofundado pelos chineses. No próximo mês haverá encontro com os sócios da Bahia Mineração (Bamin), com os quais os chineses querem firmar parceria, “para bater o martelo sobre o Porto Sul”.
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