
Política
“Câmara não pode se transformar em bunker da oposição”, diz Wagner
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou minimizar a péssima relação entre o governo Dilma Rousseff (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). [Leia mais...]

Foto: Divulgação
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, tentou minimizar a péssima relação entre o governo Dilma Rousseff (PT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Wagner afirmou que espera uma posição de “institucionalidade” do parlamentar no comando da Casa e que a presidência da Câmara não pode se transformar em bunker da oposição.
“A preocupação geral que se tem é que se mantenha a institucionalidade da Casa. O papel do presidente da Casa, independentemente de não ser vedado a ele ter suas preferências, é um papel de magistrado e portanto de manter o equilíbrio da Casa. Eu acho estranho se a presidência da Câmara dos Deputados se transformar no bunker organizador da oposição”, disse Wagner após participar da reunião de coordenação política com Dilma e mais dez ministros.
“Isso é papel das lideranças da oposição. A única expectativa que eu tenho é que essa institucionalidade seja mantida e que haja, por parte do presidente da Casa, a manutenção dessa equidistância. Ele, nas suas articulações pessoais, vai agir de acordo com suas convicções. Com o manto de presidente da Câmara, acho que ele não pode permitir que haja uma invasão dessa institucionalidade, mas isso está a cargo da decisão dele”, completou.
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