
Política
Reforma da Previdência é para 'atender os mais pobres', diz Arthur Maia
O deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da Reforma da Previdência na Câmara, foi um dos entrevistados desta quarta-feira (19), do Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metrópole. Em conversa com Mário Kertész, ele falou sobre o parecer que será lido ainda nesta manhã. [Leia mais...]

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da Reforma da Previdência na Câmara, foi um dos entrevistados desta quarta-feira (19), do Jornal da Bahia no Ar, da Rádio Metrópole. Em conversa com Mário Kertész, ele falou sobre o parecer que será lido ainda nesta manhã.
'Estaremos lendo o relatório com os pontos modificados. Elas aconteceram no sentido de ajudar as pessoas mais pobres, humildes e acho que vamos aprovar o relatório na comissão. Quando você é uma parlamentar tem coisas que você pode fazer ou não. A reforma da previdência é fundamental para o país. Outros países que não fizeram a reforma tiveram que diminuir com o tempo, o valor da aposentadoria. Eu como relator, entendo que a gente tem fazer com sinceridade, verdade, explicar o ponto de vista. Nós estamos diante de uma dificuldade política e o governo está reagindo dano ao Brasil uma agenda positiva, com um equilíbrio fiscal', disse Maia.
Segundo o relator, a Reforma é para os mais pobres. 'Com o Temer, vimos a inflação e os juros diminuirem, o Brasil vem alcançando um crescimento econômico. Se não fizermos a reforma o Brasil vai amargar a diminuição do PIB. Estamos recuperando a economia porque teve a PEC dos gastos, a PEC da responsabilidade fiscal. O Brasil viveu durante 13 anos uma mentira, o Brasil quebrou. A reforma é para atender os mais pobres', completou.
'Os militares ficaram de fora, porque militar não tem aposentadoria, mas tem o soldo de reserva. Os deputados estão incluídos e submetidos as regras da PEC. A partir do ano que vem, todo deputado vai se aposentar ganhando o teto do INSS. Deputado não se aposenta na integridade, deputado contribui 30 anos. Vamos passar para 35 anos. Não existem essas mentiras que o povo fala que os deputados ganham aposentadorias especiais. A ideia que eu tenho escutado é que votaríamos o relatório na semana que vem. Depois tem o pedido de vistas e em seguida teremos uma situação de votação que deve acontecer na semana que vem. Acredito que dentro de um mês a PEC será provada. Depois vai para o senado. Os senadores da base ficaram satisfeitos com nosso relatório e eu creio que não haverá emendas no senado', disse o deputado.
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