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Neto diz que Rui politiza integração entre ônibus e metrô: 'Tá assustado com alguma coisa'

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Neto diz que Rui politiza integração entre ônibus e metrô: 'Tá assustado com alguma coisa'

O prefeito ACM Neto parece não ter gostado das declarações feitas pelo governador Rui Costa, na manhã desta segunda-feira (19) à Rádio Metrópole, sobre a proposta de uma linha complementar de ônibus que serviria exclusivamente aos usuários do metrô de Salvador, gerenciada pelo governo do estado. [Leia mais...]

Neto diz que Rui politiza integração entre ônibus e metrô: 'Tá assustado com alguma coisa'

Foto: Tácio Moreira /Metropress

Por: Laura Lorenzo no dia 19 de junho de 2017 às 13:24

O prefeito ACM Neto parece não ter gostado das declarações feitas pelo governador Rui Costa, na manhã desta segunda-feira (19) à Rádio Metrópole, sobre a proposta de uma linha complementar de ônibus que serviria exclusivamente aos usuários do metrô de Salvador, gerenciada pelo governo do estado.

Mais uma vez provocado pelo discurso de Rui, Neto acusou o petista, em entrevista ao site Bahia.ba, de “politizar” a discussão sobre a integração entre os transportes. O democrata disse estar aberto ao diálogo, mas voltou a criticar o governador.

“Existe, sempre existe [possibilidade de conversa]. Eu, hora nenhuma, interrompi o diálogo. Pelo contrário. Inclusive houve uma reunião na semana passada no Ministério Público, onde se avançou muito em torno desse diálogo. Agora, o que eu não estou entendendo é porque o governador não para de politizar esse assunto. É uma coisa impressionante. Eu não sei se ele está assustado com alguma coisa, se ele está preocupado com alguma coisa… Eu não sei o que é. Eu não sei o que ele quer provocar de conflito a mais comigo ou com a prefeitura. Eu não entendo essa postura do governador”, disse.

Além de criticar a postura do petista, Neto ainda afirmou que, caso Rui vá em frente com a medida, a tarifa dos coletivos da capital poderá aumentar. “Se a saída do governo do Estado prevalecer, eu vou ter que onerar, ou seja, encarecer o preço da passagem de ônibus. Isso eu não vou permitir que aconteça. Então, o governo do Estado tem que subsidiar a operação. O metrô precisa da alimentação do ônibus. Agora, se não houver outra saída, não tem problema nenhum. Está no contrato. Eles podem fazer a licitação de alimentação do sistema. Não tem problema nenhum: para operar cinco quilômetros, e apenas cinco quilômetros”, cravou o prefeito.