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PF conclui relatório e não vê crime de obstrução de Renan, Jucá e Sarney

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PF conclui relatório e não vê crime de obstrução de Renan, Jucá e Sarney

A Polícia Federal enviou nesta sexta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal o relatório conclusivo da investigação contra os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), acusados de tentativa de obstrução da Justiça na Operação Lava Jato. [Leia mais...]

PF conclui relatório e não vê crime de obstrução de Renan, Jucá e Sarney

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil; Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Paloma Morais no dia 21 de julho de 2017 às 19:48

A Polícia Federal enviou nesta sexta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal o relatório conclusivo da investigação contra os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), acusados de tentativa de obstrução da Justiça na Operação Lava Jato. A investigação aberta pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, tinha como base a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

No documento de 56 páginas, assinado pela delegada Graziele Machado da Costa e Silva, a PF concluiu que não houve crime de obstrução pelos políticos. Conforme o relatório, intenção não configura crime. 'Não compreendemos existir elementos indiciários de materialidade do crime (...) haja vista que no espectro cognitivo próprio desta sede indiciária, o conteúdo dos diálogos gravados e a atividade parlamentar dos envolvidos ou no período em comento não nos pareceu configurar as condutas típicas de impedir ou embaraçar as investigações decorrentes da Lava Jato', diz o texto do relatório.

Após a entrega do documento, o ministro Fachin vai encaminhá-lo o para a Procuradoria Geral da República. O procurador Rodrigo Janot decidirá se o caso é arquivado ou não. Ele pode ainda discordar com a PF e denunciar os políticos. Não tem prazo para essa decisão, porém deverá ocorrer depois do recesso do Judiciário, no início de agosto.