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Dodge pede ao Supremo para ouvir Temer em investigação sobre decreto dos portos

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que o presidente Michel Temer preste depoimento no inquérito em que ele é apontado como suspeito dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O requerimento foi encaminhado ao ministro Luís Roberto Barroso, que autorizou em setembro a abertura de uma nova investigação contra o peemedebista. [Leia mais...]

Dodge pede ao Supremo para ouvir Temer em investigação sobre decreto dos portos

Foto: Beto Barata/PR

Por: Laura Lorenzo no dia 02 de outubro de 2017 às 16:52

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para que o presidente Michel Temer preste depoimento no inquérito em que ele é apontado como suspeito dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O requerimento foi encaminhado ao ministro Luís Roberto Barroso, que autorizou em setembro a abertura de uma nova investigação contra o peemedebista, a pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No inquérito, Temer é investigado pelo suposto favorecimento ilegal da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), editado em maio deste ano, em troca do recebimento de propina. O negócio teria sido intermediado pelo ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures.

O caso se tornou público depois que Temer foi gravado pela Polícia Federal em uma conversa telefônica na qual Rocha Loures questiona sobre o andamento do decreto. O ex-assessor também foi gravado ao telefone com os empresários Ricardo Conrado Mesquita e Antônio Celso Grecco, ambos vinculados à empresa Rodrimar S/A.

Além do peemedebista, Rocha Loures e os executivos Conrado Mesquita e Celso Grecco, Dodge, quer ouvir ainda o coronel aposentado João Baptista Lima Filho, apontado como assessor pessoal de Temer; José Yunes, amigo do presidente; Gustavo do Vale Rocha, assessor jurídico da Casa Civil; Edgar Safdié, suspeito de ser operador de propina; e Ricardo Saud, executivo da JBS que teria participado do esquema.