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Após denúncia do Ministério Público, TSE irá julgar se Lula e Bolsonaro anteciparam campanha em vídeos

Após denúncia feita a partir do Ministério Público (MP), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá julgar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) anteciparam propaganda eleitoral. [Leia mais...]

Após denúncia do Ministério Público, TSE irá julgar se Lula e Bolsonaro anteciparam campanha em vídeos

Foto: Ricardo Stuckert / Fotos Públicas// Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por: Luiza Leão no dia 04 de novembro de 2017 às 13:44

Após denúncia feita a partir do Ministério Público (MP), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá julgar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) anteciparam propaganda eleitoral. Como base, a Corte Eleitoral irá analisar vídeos divulgados na internet em que os dois fazem referência às suas candidaturas para o Planalto em 2018.

A legislação eleitoral prevê que apenas a partir de 15 de agosto do ano do pleito as campanhas podem ser iniciadas. A pena para o descumprimento do regimento varia entre R$ 5 mil e R$ 25 mil para quem violar a medida.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) diz confiar no julgamento que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai fazer dos vídeos veiculados. Nas imagens, o deputado é recepcionado em aeroportos e fala abertamente sobre a candidatura em 2018 aos seus simpatizantes. "Não estimulo ninguém a fazer vídeos que contrariem a lei eleitoral, nem nada, os vídeos que eu faço eu me responsabilizo por eles. É um direito deles fazerem os vídeo, assim como fazem vídeos contra mim. Pela lei eleitoral, a campanha antecipada tem de ser feita de forma explícita. Isso não existe em nenhum vídeo", afirmou, por meio de nota.

A defesa do ex-presidente Lula, por sua vez, alega que os vídeos não foram elaborados por sua equipe, nem pelo petista. "Imagens veiculadas no site de Lula no contexto de sua recuperação de um câncer foram usadas por terceiros, não cabendo ao ex-presidente qualquer responsabilidade pelo ato", disse o advogado Cristiano Zanin Martins, também em nota.