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Job Ribeiro afirma que devolvia 80% do salário a Geddel e Lúcio Vieira Lima

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Job Ribeiro afirma que devolvia 80% do salário a Geddel e Lúcio Vieira Lima

O ex-assessor parlamentar dos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, afirmou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (08), que devolvia aos parlamentares a maior parte de seu salário de servidor público, na faixa de 80%, o equivalente a R$ 8 mil. [Leia mais...]

Job Ribeiro afirma que devolvia 80% do salário a Geddel e Lúcio Vieira Lima

Foto: Reprodução

Por: Cristiele França no dia 08 de novembro de 2017 às 11:40

Atualizado: no dia 08 de novembro de 2017 às 11:46

O ex-assessor parlamentar dos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima, Job Ribeiro Brandão, afirmou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (08), que devolvia aos parlamentares a maior parte de seu salário de servidor público, na faixa de 80%, o equivalente a R$ 8 mil.

De acordo com o Estadão, a informação faz parte de um pedido de reconsideração entregue ao ministro Edson Fachin, em que os advogados do investigado afirma não ter condições de pagar a fiança de 50 salários mínimos estipulada pelo ministro como fiança. Por decisão de Fachin, Job Ribeiro Brandão está em prisão domiciliar desde 18 de outubro, mas, se não pagar o valor, irá para a prisão preventiva.

Afirmando que a renda líquida não é de R$ 14.334,28, valor informado pela PGR, mas de R$ 10.820,59 (mais R$ 982,29 de auxílio alimentação), a defesa diz que Job Ribeiro Brandão, “nos dias atuais, para uma renda líquida de R$ 10.820,59 (+ R$ 982,29), fica somente com R$ 3.780,00 (cerca de 30%), ou seja, devolve aproximadamente R$ 8.000,00 todos os meses”.

Job Brandão virou alvo da Operação Tesouro Perdido no momento em que a Polícia Federal identificou suas digitais em parte dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador, a 1,2 km da residência de Geddel Vieira Lima. Ele trabalhou por duas décadas para a família Vieira Lima e foi exonerado do cargo de secretário parlamentar do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) no dia 25/10/2017.

O ex-ministro e o deputado Lúcio Vieira Lima são investigados pelo crime de lavagem de dinheiro.