Embora negue, Alice citou "megaconsórcio" para enfraquecer Petrobras

Em entrevista à Rádio Metrópole na tarde desta segunda-feira (28), a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) negou a afirmação de que existiria uma conspiração capitalista para derrubar a Petrobras, dada por ela no último dia 9 de setembro, em conversa com o Metro1. “Eu não disse isso. No contexto de uma análise sobre a crise mundial, sobre o impacto desses cinco ou sete corruptos réus confessos, funcionários de carreira da Petrobras, que estão devolvendo dinheiro ao país, não acredito que a imagem da Petrobras defenestrada não interesse a Shell, a Esso, foi isso que eu disse”, afirmou. “Na medida que você quebra a imagem de uma empresa fortíssima, de um país em ascensão, é claro que interessa. Foi isso que eu disse”, ressaltou.

Contudo, a deputada, de fato, afirmou que existia sim um megaconsórcio: “Primeiro, eu tenho a plena certeza que o Brasil não quebrará, não vai ao FMI, o Brasil tem lastro. No entanto, há um reflexo importante dessa crise mundial, para nós amplificado com essa lente de um megaconsórcio oposicionista. Então, são os derrotados da eleição com interesses internacionais, que é óbvio, quer o enfraquecimento da imagem da Petrobras, e interessa a Esso, a Shell, a Texaco. Uma engenharia internacional sendo combalida, interessa à grandes construtoras internacionais, que estavam completamente perplexas com a potência das construtoras brasileiras no exterior. Então, tem esse jogo por trás disso tudo”, disse. E aí, deputada?