Política
‘Lei não deveria proibir aquilo que não pode coibir’, diz Ismerim sobre boca de urna
Advogado criticou ainda mudanças na lei: “Único objetivo desse Congresso foi aprovar uma minirreforma calça curta para eles próprios se reelegerem”
Foto: Tácio Moreira / Metropress
O advogado eleitoral Ademir Ismerim defendeu, em entrevista à Rádio Metrópole, que a lei eleitoral libere a boca de urna. Ele atribuiu a redução de santinhos na cidade a falta de dinheiro dos candidatos e ao favoritismo do governador e candidato à reeleição Rui Costa (PT).
“Eu acho que a falta de grana e a forma como a eleição está em nível estadual, com uma vantagem muito grande, diminui o ímpeto. A lei proíbe [a boca de urna], mas é difícil fiscalizar. Acho que a lei não deveria proibir aquilo que não pode coibir”, afirmou.
Ismerim criticou a realização de operações policias com postulantes durante o período eleitoral e também a liberação de delações premiadas. “Poderia haver qualquer dispositivo que proibisse que essas operações pudessem acontecer. Agora, não vai com esse Congresso, porque o único objetivo desse Congresso foi aprovar uma minirreforma calça curta para eles próprios se reelegerem”, afirmou.
O advogado ressaltou que “não há fraudes” nas urnas eletrônicas brasileiras, mas se mostrou favorável à impressão de votos.
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