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Para jornalista, ‘falta clareza’ de equipe de Bolsonaro na Saúde e Educação 

Política

Para jornalista, ‘falta clareza’ de equipe de Bolsonaro na Saúde e Educação 

Ela usou o bordão dos apoiadores de Bolsonaro para descrever a relação do grupo com a imprensa: “É melhor ‘já ir’ se acostumando”

Para jornalista, ‘falta clareza’ de equipe de Bolsonaro na Saúde e Educação 

Foto: Reprodução / TV Folha

Por: Alexandre Galvão no dia 30 de outubro de 2018 às 14:19

Editora da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Daniela Lima acredita que “falta clareza” na equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) nas propostas para a Saúde e Educação. 

“[A Educação] É uma parte que falta ser constituída. Outro ponto que a gente ainda vê discussões insipientes é a educação. Falta clareza no que vai ser feito. Por isso precisamos acompanhar”, afirmou, à Rádio Metrópole. 

Daniela disse perceber ainda uma “bate-cabeça” nos interlocutores do militar. “Há um ‘bate-cabeça’ permanente na equipe dele. O Onyx Lorenzoni [que deve assumir a Casa Civil] tinha descartado discutir qualquer reforma da previdência esse ano. Ontem, Bolsonaro disse que iria pedir ao Temer para aprovar algo. Vai ser um desafio para os jornalistas cobrir esse governo”, indicou. 

Ela usou o bordão dos apoiadores de Bolsonaro para descrever a relação do grupo com a imprensa: “É melhor ‘já ir’ se acostumando”. “Parece que vai ser um estilo que eles querem imprimir. Confundem um pouco sinceridade com grosseria. A repórter do Clarín foi fazer pergunta sobre relação com o Mercosul. Uma coisa que vamos precisar é mostrar para essa equipe que prestar contas ao público é uma das funções deles. Precisam se esforçar mais para que todos explicar aos brasileiros o que eles pensam. A imprensa é muito importante”. 

A jornalista acredita ainda que se o juiz Sérgio Moro aceitar o convite do presidente eleito para o ministério, a Lava Jato deve sofrer impactos. “Ontem O Globo noticiou que ele avaliava sim [aceitar], com bons olhos. Para assumir Ministério da Justiça, ele tem que deixar a carreira. Teria impacto muito grande no governo, não só entre os eleitores que acham uma boa ideia, mas também aos que questionam decisões do Moro sobre o Lula”, indicou.