
Política
Sobre Brasília: “Só pensam em acordo para proteger Dilma”, diz Lúcio
O novo presidente do PMDB, o deputado Lúcio Vieira Lima, disse nesta sexta-feira (16), sobre o clima em Brasília com a crise econômica enfrentada pelo país. Em entrevista ao Metro1, o parlamentar afirmou que a situação no estado não esta fácil, e que muitos acordos são realizados a fim de proteger a presidente Dilma Rousseff (PT) de um possível processo de impeachment. [Leia mais...]

Foto: Reprodução/ Radar On-line/ Veja
O novo presidente do PMDB, o deputado Lúcio Vieira Lima, disse nesta sexta-feira (16), sobre o clima em Brasília com a crise econômica enfrentada pelo país. Em entrevista ao Metro1, o parlamentar afirmou que a situação no estado não esta fácil, e que muitos acordos são realizados a fim de proteger a presidente Dilma Rousseff (PT) de um possível processo de impeachment.
“O clima lá é péssimo, é de se andar tapando o nariz com o mau cheiro que 'tá' com acordos, tentando se fazer acordos. Perderam aquele cuidado de fazer acordos em escritórios, estão fazendo agora em feira livre, na frente de todos”.
Lúcio disse acreditar que o Brasil vive um novo momento político, e explicou que a população não foi às ruas apenas pedir por obras de infraestrutura e benefícios para a saúde. “Foi também pra pedir moralidade política. Para que a política seja bem clara […] e para ter conhecimento do que 'tá havendo' e não eleger seus representantes para condicionar seus votos de apoio a esse ou aquele governo porque recebeu mais ministérios. Ai é a política usada em benefício próprio e partidário, e não em benefício da população”, pontuou.
O parlamentar criticou, ainda, as providências tomadas pelo governo federal, para reduzir os efeitos da crise enfrentada pelo país. Segundo o deputado, os políticos se preocupam mais com os acordos que possam livrar a presidente dos processos de impeachment. “Fala da crise brasileira, que esta se fazendo ajuste, e o que menos se trata é o ajuste. Só se trata lá [Brasília] em: 'vamos dar cargo, vamos dar emendas, para impedir que o impeachment não vá adiante'. Enquanto o isso, a crise aumentando, o Brasil tendo novamente outra agência rebaixando a sua nota [...]”
Na ocasião, o peemedebista garantiu que a crise pode encerrar de 2 a 3 anos, mas, para o país voltar a crescer e recuperar a economia, serão cerca de 10 anos. “Eu vejo que esse governo que tá aí, não é governo, é desgoverno. A população não consegue identificar nenhuma ação do governo para que nós saiamos dessa crise. As ações do governo são meramente paliativas, principalmente no campo politico, objetivando que a presidenta não sofra processo de impeachment”, criticou Lúcio Vieira.
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