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Vereador rebate críticas sobre ato em memória de Makota Valdina

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Vereador rebate críticas sobre ato em memória de Makota Valdina

Em entrevista ao Jornal da Cidade Segunda Edição, Sílvio Humberto (PSB) falou sobre polêmica gerada pela vereadora Marcelle Moraes (sem partido) em aproveitar o minuto de silêncio para lamentar a morte de uma 'rinoceronta'

Vereador rebate críticas sobre ato em memória de Makota Valdina

Foto: Matheus Simoni / Metropress

Por: Daniel Brito no dia 16 de abril de 2019 às 18:51

Vereador de Salvador pelo PSB, Silvio Humberto comentou hoje (16), em entrevista ao Jornal da Cidade Segunda Edição, da Rádio Metrópole, a polêmica em torno da atitude da também vereadora Marcelle Moraes (sem partido) em aproveitar o minuto de silêncio em homenagem à educadora e líder religiosa Makota Valdina, para lamentar a morte de uma 'rinoceronta'.

Ontem (15), membros da Frente Nacional Makota Valdina, que reúne ativistas e representantes de religiões de matriz africana, fizeram um ato batizado de “ebó coletivo” em frente à Câmara Municipal. “Toda ação tem uma reação. Quem semeia vento, todos nós sabemos que vai colher tempestade. O que foi feito [pela vereadora] foi um ato desrespeitoso”, lamentou o vereador.

Em resposta, Marcelle classificou, por meio de uma postagem nas redes sociais, o protesto como “palhaçada”, acusando os manifestantes presentes de terem sido “convocados pelo PT”. Humberto rebateu a acusação feita pela edil.

“Taxaram até de palhaçada. As pessoas precisam entender que é preciso fazer uma defesa política das religiões de matriz africana. Recentemente, nenhuma religião precisou ir até o STF para discutir a sacralização dos animais. Até 1977 ou 1978, precisava-se, aqui na Bahia, de licença da delegacia de jogos e costumes para proferir seu culto”, acrescentou.