Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 27 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

Ao menos 5 baianos integram comissão especial da Previdência; três são contra PEC

Política

Ao menos 5 baianos integram comissão especial da Previdência; três são contra PEC

Colegiado vai analisar matéria enviada pelo governo Bolsonaro na Câmara, antes de ir à votação em plenário

Ao menos 5 baianos integram comissão especial da Previdência; três são contra PEC

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Por: Juliana Almirante no dia 25 de abril de 2019 às 12:00

Cinco deputados baianos já foram confirmados na Comissão Especial da Câmara Federal que vai analisar a PEC da Previdência, enviada pelo governo Jair Bolsonaro, de acordo com lista publicada pelo site "O Antagonista".

Depois da aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o colegiado vai analisar matéria enviada pelo governo Jair Bolsonaro, antes de ir à votação no plenário da Casa.

Dois dos baianos que foram a comissão especial são do Democratas: Arthur Maia (DEM) e Paulo Azi (DEM). Na edição de hoje (25) do Jornal da Metrópole, Maia já se declarou parcialmente favorável ao tema, mas é contra a mudança do regime de capitalização e a retirada do tema da Constituição. 

“O que Paulo Guedes propõe é inseguro e não vejo a capacidade fiscal do sistema de bancar agora, porque a transição é cara”, declarou.

No atual molde da previdência, quem é contribuinte paga os benefícios dos aposentados. Na capitalização, cada contribuição serve como uma poupança para as futuras aposentadorias. “O rombo vai aumentar”, alertou o parlamentar democrata. Já Paulo Azi (DEM) não havia sido localizado até ontem (24).

Jorge Solla (PT), Alice Portugal (PCdoB) e Bacelar (PP) também fazem parte do colegiado formado hoje (25) e já se posicionaram contra a PEC. 

“A reforma é sustentada em dois pilares falsos. Está mais do que comprovado pela própria CPI sobre a Previdência que a seguridade que sustenta a Saúde e a Assistência Social”, afirmou Alice Portugal à Metrópole. “Na verdade, a previdência é superavitária. Antes de se reformar, deveria-se ir atrás de devedores e recuperar o caixa da seguridade”, acrescentou.